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Munique, 12 de Maio de 2016
- As cidades podem ser injustamente designadas "armadilhas da fertilidade"
- A urbanização está a aumentar, enquanto a fertilidade global diminuiu drasticamente; as duas tendências demográficas têm estado historicamente associadas
- A nova investigação mostra que a taxa de nascimentos em 41 das maiores cidades europeias e dos EU é, na realidade, 7% superior à média nacional do respetivo país
- Até as cidades com o custo de vida mais elevado, incluindo Londres, Nova Iorque e Estocolmo, apresentam taxas mais elevadas de fertilidade
Embora a urbanização tenha sido historicamente associada a taxas de natalidade mais baixas, a investigação está a afastar o mito das cidades como "armadilhas da fertilidade". Um estudo recente da Allianz descobriu que a taxa de natalidade em 41 das maiores cidades europeias e dos EU é, de facto, mais alta do que a média nacional do respetivo país.
Quando as cidades experimentaram um crescimento sem precedentes, nas últimas décadas, as taxas de fertilidade global diminuíram drasticamente. Alguns demógrafos acreditam que as condições que atraem as pessoas para as cidades, tais como um maior acesso à educação, o melhor emprego para as mulheres e as opções de planeamento familiar, podem estar também associadas a este declínio.
Contudo provas recentes indicaram que as cidades em países desenvolvidos estão a passar por um "mini baby boom". A que ponto isto está difundido foi mostrado na recente investigação dirigida pela unidade Internacional de Pensões da Allianz, uma das maiores seguradoras mundiais. Descobriu que a taxa de natalidade em 41 das maiores cidades europeias e dos EU é atualmente, em média, de 7% mais elevada do que a média nacional do país em que a cidade está situada.
Neste estudo de fertilidade nas cidades da Europa e dos EU, as taxas de natalidade foram calculadas e comparadas com taxas de natalidade nacionais. * A lista analisada inclui capitais europeias e cidade com mais de 1 milhão de habitantes. Os investigadores descobriram que os mais elevados padrões de fertilidade ultrapassam fronteiras: Lisboa (+50%), Bratislava (+31%) e Birmingham no RU (+17%) lideram a lista de cidade analisadas em termos de excesso de taxas de nascimentos. Nos EU, a taxa de natalidade ajustada para NYC foi +5% comparada com a média nacional; em Chicago +3% e em Dallas 17%.
"Surpreendentemente, cidades com algumas das mais elevadas despesas de custo de vida e de habitação apresentam também um aumento de taxa de natalidade em comparação com a média nacional", disse Brigitte Miksa, Chefe das Pensões Internacionais. "Estas incluem a Cidade de Nova Iorque, Munique (+5%), Londres (+8%), Estocolmo (+13%), Copenhaga (+145) e Oslo (+16%).
Incentivos ao aumento da fertilidade em algumas cidades incluem melhores oportunidades para trabalhos que oferecem um equilíbrio trabalho-família, uma infraestrutura mais abrangente com um acesso mais fácil ao cuidado das crianças, mudança de atitudes em relação à parentalidade entre os casais abastados e aumento da imigração.
Porém, os investigadores da Allianz avisam também que apesar de um baby boom nas cidades ser uma mais-valia demográfica, não é uma panaceia para as questões que as sociedades envelhecidas enfrentam. Das cidades observadas, apenas Dallas e Birmingham têm taxas de natalidade de 2,1 filhos por mulher, o número considerado necessário para uma geração se substituir sem imigração. Cinco outras cidades - Bruxelas, Estocolmo, Oslo, Londres e Nova Iorque - têm níveis de fertilidade até abaixo da taxa de substituição. O que isto significa, segundo Brigitte Miksa, é que "os países terão de encontrar outras formas de manterem a sua população e de custear os seus serviços públicos e sistemas de pensões". Mais informação:
- Maiores cidades, mais bebés? PROJECTM
- Ver o relatório para uma descrição de metodologia.
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Fonte: Allianz Asset Management AG
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