Proprietários querem que as suas residências secundárias sejam lucrativas

PR Newswire

LISBOA, 17 de setembro de 2018

De acordo com um novo estudo* da consultora imobiliária Savills em conjunto com a HomeAway™, plataforma mundial especialista em alojamentos para férias, o mercado internacional das residências secundárias evoluiu significativamente nestes últimos dez anos, com proprietários que privilegiam a possibilidade de obter rendimentos extras em vez do clássico uso pessoal das suas residências secundárias.

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Nos anos 70, nove em cada dez proprietários desfrutavam do uso exclusivo da sua residência secundária para si e sua familia. Ainda recentemente, nos anos 2000, 8 em cada 10 nunca tinham optado por alugar a turistas, a sua residência secundária. Há poucos anos, este cenário mudou e, hoje em dia, mais dos dois terços dos proprietários fizeram da sua residência secundária um alojamento local pelo menos numa parte do ano, de forma a suportar as despesas correntes que estes alojamentos acarretam.

Hoje em dia, os proprietários que possuem um alojamento unicamente para uso em alojamento local são significativamente mais numerosos. No início dos anos 2000, apenas 14% das residências secundárias eram adquiridas para fins de alojamento local e não para uso pessoal. Quando o crédito à habitação sofreu uma queda acentuada, este valor passou para 19%, e agora mais de um terço de todas as residências secundárias são adquiridas unicamente para uso exclusivo na modalidade de alojamento local.

Recentemente, a primeira motivação para a aquisição de uma residência secundária na Europa é a possibilidade de tirar proveito através do alojamento local, ultrapassando assim a vontade de compra para uso exclusivamente pessoal.

«Num contexto de taxas de juro baixas, os investidores procuram ativos que gerem rendimentos », declara Paul Tostevin, diretor associado da Savills, responsável pelos estudos. «Os compradores atuais de uma residência secundária pretendem que as propriedades gerem rendimentos e procuram cada vez mais não só suportar custos, mas também realizar proveitos.»

O boom alimentado pelo crédito do início dos anos 2000 e o rápido desenvolvimento do setor do Turismo levou a um rápido crescimento do mercado das residências secundárias na Europa e nos Estados Unidos. As companhias aéreas low cost abriram novas rotas no estrangeiro tornando alguns destinos mais acessíveis.

Quando a crise financeira mundial despertou, os mercados imobiliários nacionais contraíram-se e a procura de residências secundárias diminuiu drasticamente. A retoma subiu estes últimos anos, mas o panorama do setor mudou bastante.

As plataformas especializadas em alojamento para férias contribuíram bastante ao facilitar aos proprietários o aluguer do seu alojamento e também abriram o mercado para além da procura turística tradicional.

«Nestes últimos 10 anos, a indústria das viagens online sofreu uma metamorfose. Realizar uma estadia num alojamento para férias deixou de ser uma solução de alojamento alternativa, tornando-se num tipo de estadia privilegiado», comenta Juan Carlos Fernández, Diretor Europa do Sul da HomeAway. «Beneficiando de uma notoriedade crescente no setor, os alojamentos para férias atraem não só mais turistas, mas principalmente um novo perfil de viajantes, os millenials. Estes turistas têm um poder de compra significativo no que diz respeito ao orçamento «viagens», embora o preço seja sempre um fator importante aquando da escolha do seu alojamento para férias, em particular porque viajam mais vezes. Faz com que o mundo seja mais acessível para todos.»

«O turismo mundial continua a crescer, as chegadas de turistas internacionais aumentaram para 7% o ano passado para alcançar níveis record de 1,3 mil milhões [1]. Em simultâneo, a expansão muito rápida das plataformas de alojamento para férias, tais como a HomeAway, abrem o mercado a novos grupos de turistas e permite aos proprietários alugar com mais frequência os seus alojamentos e, por conseguinte, obter um rendimento extra significativo», explica M. Tostevin.

Após o decréscimo do crédito à habitação, o mercado ficou limitado aos destinos inicialmente privilegiados, e foi dominado por compradores detentores de fundos próprios para quem não era necessário ou pouco essencial recorrer a um crédito à habitação. A flexibilização das condições de crédito e as baixas taxas de juro deram um novo impulso ao mercado e a procura de propriedades mais pequenas e mais acessíveis aumentou desde 2013.

Com base na amostra do estudo*, o preço médio de uma propriedade adquirida o ano passado alcançava os 242 000 EUROS (177 000 EUROS em Portugal), ou seja menos 37% do que há menos de uma década. Um pouco mais de um terço (34%) das propriedades adquiridas eram apartamentos contra um quarto anteriormente, o que reflete a evolução da natureza do mercado do alojamento de residências secundárias.

Um terço dos proprietários consegue compensar os gastos ocasionados pelas suas residências secundárias graças a rendimentos obtidos pelas rendas e outro terço realizando até mesmo benefícios. 35% dos proprietários portugueses obtêm algum proveito das suas propriedades e 38% consegue cobrir parcialmente os gastos.

Os comportamentos de compra de uma residência secundária diferem segundo a origem dos proprietários. Os britânicos compram mais no estrangeiro do que os restantes europeus. Apenas 24% das suas propriedades situam-se no Reino Unido, 19% em França e 16% em Espanha.

Da mesma forma, apenas um quarto das residências secundárias que pertencem a Holandeses estão situadas na Holanda. Para a maioria de todas as nacionalidades representadas no estudo, a residência secundária situa-se no seu próprio país.

Para os espanhóis, italianos e portugueses, a predileção do seu próprio país é mais vincada, sendo que menos 5% das suas residências secundárias situam-se fora das suas fronteiras. As residências secundárias dos portugueses situam-se nas seguintes zonas privilegiadas: Algarve (17%), a região da grande Lisboa (15%) e a região Norte (13%).

Para fazer o download completo do estudo (em inglês), clique aqui:

https://www.savills.co.uk/research_articles/229130/264370-0

*O estudo Savills / HomeAway foi realizado em fevereiro e março de 2018.

Savills World Research inquiriu 4 300 proprietários que alugaram o seu alojamento no portal HomeAway na Europa, América do Norte e no resto do mundo.

Sobre a Savills

Para mais informação sobre a Savills: www.savills-aguirrenewman.pt

Sobre a HomeAway

Para mais informação sobre a HomeAway: www.homeaway.pt.

© 2018 HomeAway. All rights reserved. HomeAway and the Birdhouse logo are trademarks of HomeAway. All other trademarks are property of their respective owners.

[1] De acordo com os resultados de 2017 da Organização Mundial do Turismo : http://media.unwto.org/press-release/2018-01-15/2017-international-tourism-results-highest-seven-years

CONTACTO:

Para mais informações:
Savills, Sue Laming
+44 (0)20 7016 3802,
slaming@savills.com,

HomeAway – ATREVIA - Consultora Global de Comunicação,
Marta Pais, mpais@atrevia.com,
963461295,
Bárbara Félix, bfelix@atrevia.com,
914027387,



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