A cimeira global para a redução do risco de catástrofes começa em Bali, na Indonésia, para reforçar a resiliência global a catástrofes

PR Newswire

BADUNG, Indonésia, 27 de maio de 2022

A Indonésia e o Gabinete da ONU para a Redução do Risco de Catástrofes (UNDRR) organizam a sétima sessão da Plataforma Global para a Redução do Risco de Catástrofes (GP2022) em Bali, na Indonésia, de 23 a 28 de maio de 2022, conforme informado pelo Ministério das Comunicações e Informática da República da Indonésia.

President Joko Widodo (right) with UN Deputy Secretary-General Amina Mohammed (left) holding “a kentongan” (a traditional tool made of bamboo or carved teak wood) when opening the Global Platform for Disaster Risk Reduction (GPDRR) 2022 at BNDCC, Nusa Dua, Bali, Wednesday (25/5/2022). GPDRR 2022 will be held on May 23-28, 2022 in Bali with overaching theme "From Risk to Resilience: Towards Sustainable Development for All in a COVID-19 Transformed World". Credit: Media Center GP2022/Wahyu Putro

Esta é a primeira Plataforma Global desde o início da pandemia da COVID-19 e também a primeira vez a realizar-se na região da Ásia.

A Plataforma Global é o principal fórum multilateral global que avalia e discute os progressos na implementação do Quadro Sendai para a Redução do Risco de Catástrofes (2015-2030).

O evento deste ano é um fórum importante, uma vez que proporciona a todos os países a oportunidade de fazerem um balanço do progresso e de acelerarem a implementação do Quadro Sendai no meio da pandemia da COVID-19.

Nas suas observações iniciais, Joko Widodo, presidente da Indonésia, lembrou a necessidade de todas as nações enfrentarem o risco de catástrofes sem negligenciarem o desenvolvimento sustentável. "Na Plataforma Global para a Redução do Risco de Catástrofes, a Indonésia apresenta hoje ao mundo o conceito de resiliência sustentável como uma solução para mitigar todas as formas de catástrofes, incluindo pandemias", afirmou o presidente Widodo.

A Secretária-geral Adjunta das Nações Unidas, Amina J. Mohammed, salientou a necessidade urgente de ações rápidas para criar uma resiliência global a catástrofes. O Relatório de Avaliação Global emblemático da ONU, que foi publicado no mês passado, fez soar o alarme de que a humanidade estava numa "espiral de autodestruição", com o potencial de alcançar 560 catástrofes de grande escala (ou uma média de 1,5 por dia) até 2030, sem uma nova reflexão radical sobre como o risco é gerido e financiado. Tal é particularmente relevante para a região da Ásia-Pacífico, onde as catástrofes custam, em média, 1,6% do PIB por ano, mais do que em qualquer outra parte do mundo.

"Ao longo dos próximos três dias, temos uma oportunidade única de considerar as melhores opções de políticas para passar do risco à resiliência e de tomar medidas importantes para garantir que a recuperação da COVID-19 nos leva de volta ao bom caminho para um futuro seguro e sustentável", afirmou Amina Mohammed.

Dois diálogos de alto nível sobre a aceleração da implementação global do Quadro Sendai e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, juntamente com a mesa redonda ministerial sobre o desafio colocado pela emergência climática, estão entre os principais objetivos do primeiro dia da Plataforma Global.

Participam nesta conferência cerca de 7000 delegados que representam organizações governamentais e não governamentais de mais de 185 países membros e observadores.

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